Entenda quais os principais desafios da supply chain atual e quais como enfrentá-los, fazendo sua empresa sobreviver aos efeitos da pandemia. Confira!
É verdade que a pandemia impactou fortemente nas cadeias de suprimento mundiais. Praticamente todas as empresas no globo sentiram os efeitos, o que obrigou o supply chain a se transformar e buscar formas de se adaptar.
Mas hoje, em 2022, podemos dizer que foi o suficiente?
Infelizmente, ainda há instabilidades que prejudicam o supply chain. Para muitas organizações, da indústria ou varejo, o grande desafio já não é atrair novamente os clientes.
Soluções como o e-commerce potencializaram suas vendas e permitiram a consolidação de outros canais, como o digital.
O maior desafio para muitos ainda é o supply chain.
No fim de fevereiro, a revista Exame publicou um artigo muito interessante sobre o assunto. Nos inspiramos em sua leitura para entregar a nossa própria visão sobre quais os desafios do supply chain atual.
Que tal seguir na leitura conosco?
Os efeitos de um supply chain falho
Uma coisa é possuir problemas na forma que sua empresa lida com a própria cadeia de suprimentos. Para isso, existem maneiras de otimizá-lo — como muitos de nossos conteúdos ensinam.
No entanto, e quando o problema está no próprio supply chain? É o que as empresas enfrentam hoje.
De acordo com a revista Exame, “toda criação de experiências pode ir por água abaixo quando o produto simplesmente não está disponível“.
E não há verdade maior do que essa.
Na era da transformação digital, prezar por uma boa experiência do cliente é um dos pilares para a construção de uma estratégia bem-sucedida.
Porém, e quando os produtos ou suprimentos não estão disponíveis no mercado — ao menos como estavam anteriormente?
Os efeitos podem ser tremendos, especialmente na reputação de uma marca. Imagine fazer um pedido de um produto considerável, como um carro, e recebê-lo meses ou até um ano depois?
É uma das experiências que a matéria que citamos conta: a dificuldade de grandes empresas de cumprirem com seus pedidos, por conta do atraso de fornecimento.
O pior é que existem organizações de bens essenciais, como supermercados, sofrendo com a falta de produtos, deixando prateleiras e os carrinhos dos clientes vazios.
E como resolver o problema do supply chain pós-pandemia?
Existem diferentes maneiras de encarar o tema e de propor soluções. No momento, é difícil falar que investir em X ou Y vai, de fato, arrumar seu supply chain.
Certamente, conforme a matéria cita, haverá uma mudança no mindset das empresas (na sua, já mudou?), com ações como:
- A busca por novos parceiros comerciais;
- O estabelecimento de novas práticas de qualificação de fornecedores;
- A regionalização da compra, produção e distribuição dos insumos necessários;
Porém, questões infraestruturais levam tempo para serem resolvidas — o que, evidentemente, muitas empresas não possuem.
Por isso, o olhar das empresas se volta para a tecnologia e seu potencial transformador.
Outra maneira de solucionar os problemas é olhando para dentro e revendo o modelo de negócios da empresa. Uma das feridas que precisam ser “cutucadas” é o Just-in-Time, por exemplo.
Popularizado por empresas como a Toyota, o JIT é uma das estratégias de fabricação mais eficazes e capazes de reduzir custos.
No entanto, ela vem com uma consequência: empresas que optam pelo JIT não possuem estoque — ou, ao menos, somente o mínimo possível.
É uma abordagem excelente de um ponto de vista de otimização de custos, mas que obviamente pode colapsar diante de um supply chain falho.
Ou seja, o que uma empresa ganha em termos de eficiência e velocidade produtiva, ela perde na resiliência de sua produção.
E veja bem: a pandemia é apenas o exemplo mais recente. Interrupções na cadeia de suprimentos devido a desastres naturais, como inundações, custam bilhões em perdas de produção e receita.
Esses eventos provavelmente aumentarão em frequência nos próximos anos devido às mudanças climáticas.
As interrupções causadas pela pandemia e pelos desastres naturais teriam sido desafiadoras em qualquer circunstância, mas certamente foram agravadas pela crescente dependência mundial da fabricação just-in-time.
Nossa sugestão é que as empresas repensem esse modelo, mantendo estoques para aumentar a resiliência, mesmo que seja à custa de lucros de curto prazo.
A tecnologia como propulsor de um novo supply chain
A utilização de dados (do big data, business intelligence, entre outras práticas) pode revolucionar a forma que as empresas constroem sua supply chain.
Conforme o artigo cita, é preciso olhar para o problema de frente e buscar compreender os gargalos da cadeia produtiva.
Apostar em soluções que potencializem a transparência entre sua empresa e seus fornecedores. Sim, a tecnologia pode ajudar na crise de suprimentos!
Nesse ponto, vale ressaltar, ferramentas como o U-qualify podem ajudar enormemente. A solução automatiza todo processo de homologação e qualificação de fornecedores.
Assim, é possível reduzir o ciclo de compras, aumentando a segurança dos processos e, claro, sua visibilidade.
Afinal, com poucos cliques e em questão de segundos, você vai saber quais fornecedores estão alinhados com sua política de compliance.
Além disso, repensar suas dinâmicas de distribuição talvez seja necessário — voltando-se para um olhar mais regional, como apontamos anteriormente.
É o que marcas como a Nike já estão fazendo — reduzindo sua dependência das cadeias de suprimentos chinesas e vietnamitas.
E na sua empresa, como a questão do supply chain é encarada? Ao longo dos últimos anos, com a pandemia, como sua operação foi afetada e quais soluções você utilizou para vencer os problemas?
Esperamos que esse artigo sirva de luz para aqueles empreendedores em busca de respostas.
E lembre-se que soluções como o U-qualify podem ajudar sua operação a melhorar sua eficiência, otimizando processos e reduzindo custos essenciais para a manutenção do fluxo de caixa.
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